A sequencia de erros em uma temporada.


Fernandão não está pronto para dirigir o elenco Colorado




O ano Colorado tinha tudo pra ser de alegrias, com participação na Libertadores, o time precisando apenas de algumas contratações pontuais para montar um grupo forte que todos esperavam.
Mas, no fim da conta, comemoramos um Gauchão e mais nada.
Ainda teve a briga com a Andrade Gutierrez, que levou mais de um ano para ser assinado o contrato.
A direção Colorada bem que tentou, segurou Damião na janela para ele jogar a Libertadores, fez todos os esforços para manter D'alessandro, assim como fez com Oscar, ainda trouxe Dagoberto, Dátolo, Forlán e o zagueiro Juan, justamente para o setor mais deficiente do elenco. Por último veio Rafael Moura, um centroavante com as mesmas características do titular Leandro Damião.
Mas juntamente com os acertos, os erros também aconteceram desde o início do ano. Vejamos alguns dos principais do ano:
  • Pré temporada curtíssima por causa da Libertadores
  • A lateral direita não teve ao menos um reserva para Nei durante quase todo o ano, vindo apenas no segundo semestre o Ratinho, que quase não tem oportunidade.
  • A zaga, setor que mais incomodava ano passado foi mantida, ninguém foi contratado para brigar por posição e os mais experientes acabaram ficando no time.
  • Demora da assinatura do contrato com a AG, onde o foco saía constantemente do futebol.
  • Oscar acabou ficando, e o Inter pagou caro por ele, mas, poderia ter feito esse acerto antes do Guri ter que ficar quase dois meses sem jogar.
  • Vender Oscar sem uma peça de reposição a altura
  • Demissão de Dorival Jr, sem deixar ele ter o time completo na mão para trabalhar.
  • Colocar o Fernandão como treinador, sem experiência alguma para lidar com um grupo de jogadores experientes, onde muitos jogaram com ele.
  • Os jogos com o Beira Rio com torcida apenas na superior acabaram com o caldeirão que era antes, a pressão ao adversário se tornou quase nula
E além dos erros começaram os problemas de lesões, que ninguém poderia imaginar que acontecesse com tanta frequência, principalmente com D'alessandro, o maestro Colorado, deixando o time capenga na primeira fase da Libertadores, tanto que o Inter entrou na última vaga entre os 16 classificados para o mata-mata.
Ainda sem a volta de D'alessandro o Inter conseguiu fazer duas partidas de equilíbrio com o Fluminense, mas acabou perdendo em detalhe, quando jogou mais que o adversário no Rio, mas tomou dois gols iguais, dando adeus ao sonho do Tri.
Depois de eliminado da principal competição do ano, o time do então técnico Dorival Jr. não conseguiu se preparar para o Brasileirão, e começou irregular o campeonato, e por conta de lesões e convocações que começaram e não pararam mais.
Com tantos resultados ruins veio a demissão do treinador e a surpreendente e precoce confirmação de Fernandão, então diretor como novo treinador. Com Luciano Davi na vice presidência, que assumiu o lugar de Luis Anápio Gomes, ficou uma estrutura de vestiário completamente inexperiente.
Na estreia de Fernandão, contra o fraco Atlético GO o time venceu, mas o começo com 3 volantes foi assustador, mas mesmo assim venceu um adversário muito ruim.
Mas mesmo assim o time teve uma sequência boa de 4 ou 5 jogos, contra adversários que estavam na parte debaixo da tabela, quando começou os jogos contra maiores, se perdeu.
O primeiro erro grave de Fernandão foi tirar Índio do time no GreNal, logo o Índio, maior goleador do clássico e símbolo do Inter, para colocar Juan, que acabou falhando no gol que gerou a derrota.
Diego Forlán, tão festejado na sua chegada, e com razão, não conseguiu mostrar seu futebol, assim como Juan, que jogou 2 jogos e se machucou, continuando fora de combate até hoje.
Na volta do segundo turno, com a volta de D'alessandro o time venceu o Flamengo no Beira Rio e empatou com o São Paulo fora, perdendo o gringo por expulsão para o jogo seguinte contra o Fluminense em casa, partida em que o time perdeu. 
Os erros continuaram, com escalações confusas o time foi caindo em desgraça com a torcida, até o jogo contra o Sport, onde o treinador Colorado colocou tudo o que se conversa internamente para a imprensa, cobrando publicamente seus jogadores.
O jogo seguinte foi contra o Bahia, onde seus jogadores deram a resposta, mas era contra o Bahia, um time limitado.
Ontem contra o Cruzeiro, Fernandão mostrou toda sua inexperiência ao não poder contar com seu principal meia, e colocar um volante no seu lugar, recuando o time, e deixando de fora do banco o único jogador com característica semelhante a do Argentino, João Paulo.
Sem contar que Fernandão, ou Luciano Davi, deveria ter chamado Dátolo de Porto Alegre imediatamente na hora que D'alessandro sentiu o desconforto na sexta.

Tentei fazer uma retrospectiva e entender um pouco do que se passou nesse ano perdido pelo Inter, e chego a conclusão que além de muita inexperiência, tivemos um ano em que as convocações para amistosos idiotas nos tiraram nosso principal centroavante de mais da metade dos jogos do Inter no Campeonato Brasileiro, e juntamente com as lesões chegaram a tirar até 8 jogadores titulares várias partidas ao longo do ano.

Com muita sorte ainda temos chance de conquistar a quarta colocação no Campeonato, e rezar para nenhum clube Brasileiro ganhar a Sul Americana.
O time tem qualidade, mas na minha opinião é começar a preparar o ano de 2013, seja com Copa do Brasil e Brasileiro, por que 2012 está difícil.
E ainda não sabemos se no próximo ano poderá ter jogos no Gigante. 
Uma boa semana a todos.







1 comentário

crystian em 1 de outubro de 2012 às 00:02

Boa!

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