O Amadurecimento de um ídolo.



D'alessandro é insubstituível.



   Quando chegou ao Beira Rio, ninguém imaginava que Andrés Nicolas D'alessandro se tornaria um dos maiores ídolos da história centenária desse clube. ( Na minha opinião, o maior de todos)
   Não pela sua qualidade, que ninguém discutia, mas pelo seu lado temperamental, seu histórico de brigas nos clubes da Europa.
   Com a marra Argentina desembarcou em Porto Alegre, vindo do San Lorenzo, com a ingrata missão de substituir o capitão do título Mundial, Fernandão, disposto a recuperar o prestígio que havia perdido, D'alessandro começou a impor sua qualidade técnica, dando ao Inter a Copa Sul Americana já no primeiro semestre em Porto Alegre, ainda com a camisa 15, que gostava de usar.
   Também nesse período ganhou a torcida no GreNal pelo Brasileirão, onde foi o grande responsável pela goleada de 4x1, com um golaço, e participando diretamente dos outros 3 gols.
   No ano seguinte o time Colorado começou voando, com o maestro D'alessandro a frente, foi campeão estadual, aplicando uma goleada no Caxias e chegou a final da Copa do Brasil, perdendo para o Corinthians, quando começaram os problemas.
   Naquela fatídica final, em que foi muito prejudicado pela arbitragem, D'alessandro perdeu a cabeça ao ser expulso, foi para cima dos jogadores do Corinthians, querendo briga, e acabou punido, depois de recorrer, o Clube ainda conseguiu diminuir a pena para 10 jogos.
   Talvez tenha sido um dos piores momentos de D'ale no Inter, seu futebol caiu de rendimento, foi afastado do grupo por Fernando Carvalho para se recondicionar fisicamente, ficando de fora inclusive da viajem que o time fez para o Japão disputar a Copa Suruga, direito adquirido por vencer a Sul Americana do ano anterior.
   Na volta dele aos gramados, houveram muitas especulações de que estaria brigado com o então técnico Tite, pouco depois demitido. Mas naquele ano mesmo começou a dar a volta por cima. Sob o comando de Mário Sérgio, D'alessandro voltou a fazer grandes partidas, faltando apenas dois pontos para o Inter ser campeão Brasileiro.
   Em 2010 chegaria a consagração de D'alessandro no Inter. Campeão da Libertadores, sendo o centro técnico do time, o craque ainda seria escolhido o Rei das Américas, premio dado ao melhor jogador do continente, que ficou um pouco manchado pela derrota na semi-final do mundial para um Clube Africano.
   O ano seguinte começava e o time não conseguia emplacar nas competições que disputara, com troca de técnicos e departamento de futebol, uma crise política se instalou no Beira Rio. Mas aos poucos o time começava a melhorar, e D'alessandro voltava a comandar a equipe, como no último jogo do ano, onde a vitória sobre o maior rival veio suada, com a marca do carrasco Argentino, fazendo o gol da vitória que dava ao Clube o direito de participar da Copa Libertadores de 2012.
   Ainda nesse tempo D'alessandro tinha problemas com a arbitragem Brasileira, com muitos cartões, mas com uma certeza: além de já estar marcado na história do Clube, tinha conquistado o amor da nação vermelha.
   O ano de 2012 começa, e surgem especulações de que um Clube Chinês queria contar com a maestria de D'ale, a proposta chega, que ninguém recusaria, e balançou a cabeça do craque, mas graças ao interminável esforço de Luigi, e da torcida, que como eu, implorava para ele ficar, na primeira partida da Libertadores, contra o Once Caldas, no Beira Rio, ele ficou. Tenho certeza que os gritos de "FICA D'ALESSANDROOO" quase o jogo todo, também ajudaram para que ele permanecesse no Inter
   A partir daí, acho que D'alessandro tomou consciência do quanto importante ele é para a torcida Colorada, do quanto significa o torcedor encher a boca para falar que tem um craque, um ídolo, simplesmente o maior jogador da história do Inter.
   O ano de D'alessandro não foi bom, assim como o restante do time. Com 5 lesões musculares contabilizadas ao longo de 2012, ele sofreu com uma preparação física precária implantada pelos comandantes, inclusive voltando machucado na final do Gauchão para poder ajudar o Clube a ser campeão, o que acabou agravando a lesão e comprometendo seu ano.
   Mas 2013 chega,e junto com o técnico Dunga, o grande preparador físico Paulo Paixão retorna para colocar a preparação física de todos os atletas do grupo Colorado em dia, e com isso o craque Argentino voltou a jogar o seu grande futebol, além disso, assumindo a responsabilidade pelo time, liderança e lucidez nas entrevistas mostram claramente o amadurecimento de D'alessandro, que nesse domingo completa 200 jogos com a camisa do Inter, e cada dia mais ídolo em Porto Alegre.
   Conhecido também por decidir GreNais(Victor que o diga) ele continua apanhando dos jogadores adversários, mas com a consciência de que é importante para o time,para os companheiros que tem confiança de que D'ale, com um passe, uma jogada pode decidir a partida e principalmente a torcida, que não quer que D'alessandro saia de Porto Alegre, mesmo depois de se aposentar.
   Eu, como um dos maiores fãs dele, que sofro a cada possível proposta que possa chegar, cada jogo que ele fique de fora, sou meio suspeito pra falar do que ele significa para a nação vermelha.
   Hoje, D'alessandro na plenitude da sua forma física, técnica e psicológica, é mais importante para o time do Inter, do é Messi para o Barcelona, ou Cristiano Ronaldo para o Real Madrid.
   Desses 199 jogos devo ter ido em no mínimo 70, onde posso falar que NUNCA faltou comprometimento dele com a equipe, sempre se doando ao máximo em todos os lances.
   E ao entrar em campo nesse domingo para completar os 200 jogos, só tenho uma coisa a dizer, acredito que em nome de toda a torcida: MUITO OBRIGADO POR TUDO QUE TU FEZ PELA NAÇÃO COLORADA, NÓS TE AMAMOS...
   

Por um ano melhor




 Depois de um ano bem abaixo da expectativa, onde a maioria das individualidades afundaram, seja por lesões, convocações, pré temporada mal feita, disputas judiciais, vendas de jogadores imprescindíveis, as obras do estádio terem afastado o time da torcida, inexperiência do vice de futebol ou do treinador,  treinadores escalando jogadores fora de posição ou demora na adaptação por longo tempo na Europa, a verdade é só uma: O Inter decepcionou!
   Pelo que tudo indica, um dos maiores problemas foi resolvido: O comando do vestiário!
   Tenho certeza que o que mais pesou não foi a experiência(que ele quase não tem) ou a parte técnica, mas sim a disciplina de Dunga para comandar os medalhões Colorados.
   E o novo treinador Colorado foi inteligente, entregando a braçadeira a D'alessandro, chamando o melhor jogador do grupo para o seu lado.
   Mas que não se enganem quem ache que é apenas isso que o Inter precisava para voltar a jogar como jogava antes...
   O time ainda tem carências, como na zaga que ão foi contratado nenhum jogador, na lateral direita, que trouxe uma aposta e um refugo, onde ambos podem sim dar certo, mas na mesma proporção podem dar errado, aliás, essa prática de buscar jogadores que não deram certo no rival parece ser uma insistência burra...
 E ainda vendeu Dagoberto por uma mixaria, o único jogador de velocidade e poder de conclusão de longa distância do grupo, um grande erro de avaliação da direção, que parece não ter enxergado que Dagoberto jogou a maioria dos jogos como auxiliar de lateral, tendo que vir buscar a bola no meio campo, precisando correr 30 ou 40 metros para poder chegar perto do gol adversário. Dagoberto foi ovacionado quando chegou em Minas, e seria assim em qualquer outro clube do Brasil, somente os dirigentes do Inter discordam.
   Quanto a saída de Guinazu eu lamento, porém acho que era um ciclo se encerrando, e sua saída abriu espaço para o bom meia Jesus Dátolo, jogador de velocidade e arremate de média distância, e a contratação de Willians parece ser uma reposição a altura, com estilo de jogo parecido com o Argentino.
   Não quero ser pessimista, achar que está tudo errado, mas não posso concordar com essa morosidade que tomou conta do nosso presidente.
   Vou continuar apoiando o nosso Inter, inclusive já começo amanhã mesmo, indo em Canoas para o primeiro jogo do ano.
   Tenho uma esperança grande em Forlan, porém, não tenho a mesma em Damião!
   E não podemos nos contentar com um título Gaúcho, pois daqui uns dias estaremos iguais alguns times, que comemoram até contratação que ganhou de um time grande...
   Um ótimo final de semana a todos...
 
 
 

Mais um empate


Inter tropeça de novo


   O jogo foi movimentado desde o início, porém a primeira chance de gol aconteceu somente aos 7 minutos, em jogada individual, Felipe Anderson bateu da entrada da área para boa defesa de Muriel.
   A resposta Colorada veio dois minutos depois, com bom cruzamento de Nei e cabeçada de R. Moura, a esquerda do gol.
   O jogo continuou aberto, com algumas jogadas de velocidade de ambos os lados, com Fred e Miralles não aproveitando as melhores chances.
   Mas aos 15 minutos, após linha de passes do ataque santista dentro da área do Inter e a bola chegou até Bernardo, que livre, na frente do gol só teve o trabalho de tirar de Muriel, que ainda conseguiu tocar na bola, mas não o suficiente para evitar o gol. 
   O gol deixou o Inter nervoso, que não conseguia passar do meio e ainda escapou duas vezes de levar o segundo.
   Aos poucos o Colorado foi chegando ao ataque, com Fred, Dátolo e R. Moura, mas a melhor chance de gol foi de Ygor, que aproveitou bom cruzamento de Forlán, pegando de primeira, e a bola caprichosamente batendo na trave e voltando nos pés de Forlán, que estava impedido.
   O segundo tempo começou diferente, com Cassiano no lugar de Fred para aumentar o poder ofensivo, e logo a 6 minutos ele mostrou a que veio, após boa tabela de Kléber com Dátolo, que cruzou na medida, para Cassiano, de cabeça, empatar a partida.
   O "ponta" Colorado, ainda quase virou aos 10 minutos, mas mandou longe do gol.
   Forlán, mais participativo no segundo tempo deu três arremates a gol em 5 minutos, um de esquerda, um de direita e ainda uma cabeçada, pra fora.
   E quando estava melhor no jogo, o Inter começou a recuar inexplicavelmente e começou a dar o campo para o Santos jogar, com Patito Rodrigues pela esquerda e Miralles, que foi substituído aos 30 minutos.
   Fernandão tentou dar um gás ao time colocando Fabrício e Otavinho nos lugares de Kléber e Dátolo, ambos de boa atuação, mas cansados não conseguiam render mais.
   Em jogada individual Bill quase marcou o segundo gol dos Paulistas, mas o jogo se encaminhou para mais um empate, o 12º do Inter no campeonato, deixando o Inter mais distante do G4.
   Mais uma vez o Inter teve a chance de quebrar o tabu e não aproveitou.


FICHA TÉCNICA
Santos 1 x 1 Internacional
Gols
Santos: Bernardo, aos 15min do 1º tempo
Internacional: Cassiano, aos 6min do 2º tempo
Santos
Rafael, Everton Páscoa, Bruno Rodrigo, Durval e Gerson Magrao; Henrique, Arouca, Bernardo (João Pedro) e Felipe Anderson; Miralles (Bill) e André (Pato Rodriguez). Técnico:
Internacional
Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Jackson e Kleber (Fabricio); Ygor, Guinazu, Fred (Cassiano) e Datolo (Otavinho); Forlan e Rafael Moura. Técnico: Fernandão
Cartões amarelos
Internacional: Rodrigo Moledo
Árbitro
Péricles Bassols
Local: Vila Belmiro 

Será dessa vez, Colorado????


Dátolo terá a ingrata missão de substituir D'alessandro



   Atrasado na tabela, com muitos pontos desperdiçados em casa contra adversários menores, o time Colorado entra em campo amanhã na Vila Belmiro, as 16:20 com uma tarefa que nunca conseguiu cumprir: Vencer o Santos nos seus domínios.
   Mais uma vez com três desfalques importantíssimos, Índio, D'alessandro e Leandro Damião estão fora por lesão, o Inter não pode nem pensar em empatar amanhã, se ainda quiser sonhar com uma vaga na Libertadores.
   Antes do jogo contra o Cruzeiro, a expectativa do técnico Colorado era de ter o time considerado ideal para esses dois confrontos fora de casa, mas, horas antes da partida em Varginha, a primeira baixa com D'alessandro sentindo dores musculares e sendo vetado pelo departamento médico. Depois foi a vez de Índio, que se machucou durante a partida contra o Cruzeiro. Ontem foi a vez de Leandro Damião estranhamente voltando da seleção com uma lesão ligamentar e ficando de fora do jogo.
   Mas, diferente das outras vezes, quando não tinha ninguém, Fernandão terá a sua disposição Dátolo e Rafael Moura, para substituir os titulares e tentar a vitória.
   O time do Inter saiu de Porto Alegre definido para o confronto de amanhã:
   Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Jackson e Kléber; Ygor, Guinazu, Fred e Dátolo; Rafael Moura e Forlán
   O confronto entre esses dois grandes no Campeonato Brasileiro é equilibrado, com o Peixe tendo a vantagem de apenas uma vitória , sendo 16 para o Inter, 13 empates e 17 vitórias para o Santos.

   "Quanto a D'alessandro, a minha opinião é que prepare ele para 2013, pois é um jogador fundamental para o time e não pode ter 5 lesões musculares no ano e ficar mais da metade das partidas de fora do time".

A sequencia de erros em uma temporada.


Fernandão não está pronto para dirigir o elenco Colorado




O ano Colorado tinha tudo pra ser de alegrias, com participação na Libertadores, o time precisando apenas de algumas contratações pontuais para montar um grupo forte que todos esperavam.
Mas, no fim da conta, comemoramos um Gauchão e mais nada.
Ainda teve a briga com a Andrade Gutierrez, que levou mais de um ano para ser assinado o contrato.
A direção Colorada bem que tentou, segurou Damião na janela para ele jogar a Libertadores, fez todos os esforços para manter D'alessandro, assim como fez com Oscar, ainda trouxe Dagoberto, Dátolo, Forlán e o zagueiro Juan, justamente para o setor mais deficiente do elenco. Por último veio Rafael Moura, um centroavante com as mesmas características do titular Leandro Damião.
Mas juntamente com os acertos, os erros também aconteceram desde o início do ano. Vejamos alguns dos principais do ano:
  • Pré temporada curtíssima por causa da Libertadores
  • A lateral direita não teve ao menos um reserva para Nei durante quase todo o ano, vindo apenas no segundo semestre o Ratinho, que quase não tem oportunidade.
  • A zaga, setor que mais incomodava ano passado foi mantida, ninguém foi contratado para brigar por posição e os mais experientes acabaram ficando no time.
  • Demora da assinatura do contrato com a AG, onde o foco saía constantemente do futebol.
  • Oscar acabou ficando, e o Inter pagou caro por ele, mas, poderia ter feito esse acerto antes do Guri ter que ficar quase dois meses sem jogar.
  • Vender Oscar sem uma peça de reposição a altura
  • Demissão de Dorival Jr, sem deixar ele ter o time completo na mão para trabalhar.
  • Colocar o Fernandão como treinador, sem experiência alguma para lidar com um grupo de jogadores experientes, onde muitos jogaram com ele.
  • Os jogos com o Beira Rio com torcida apenas na superior acabaram com o caldeirão que era antes, a pressão ao adversário se tornou quase nula
E além dos erros começaram os problemas de lesões, que ninguém poderia imaginar que acontecesse com tanta frequência, principalmente com D'alessandro, o maestro Colorado, deixando o time capenga na primeira fase da Libertadores, tanto que o Inter entrou na última vaga entre os 16 classificados para o mata-mata.
Ainda sem a volta de D'alessandro o Inter conseguiu fazer duas partidas de equilíbrio com o Fluminense, mas acabou perdendo em detalhe, quando jogou mais que o adversário no Rio, mas tomou dois gols iguais, dando adeus ao sonho do Tri.
Depois de eliminado da principal competição do ano, o time do então técnico Dorival Jr. não conseguiu se preparar para o Brasileirão, e começou irregular o campeonato, e por conta de lesões e convocações que começaram e não pararam mais.
Com tantos resultados ruins veio a demissão do treinador e a surpreendente e precoce confirmação de Fernandão, então diretor como novo treinador. Com Luciano Davi na vice presidência, que assumiu o lugar de Luis Anápio Gomes, ficou uma estrutura de vestiário completamente inexperiente.
Na estreia de Fernandão, contra o fraco Atlético GO o time venceu, mas o começo com 3 volantes foi assustador, mas mesmo assim venceu um adversário muito ruim.
Mas mesmo assim o time teve uma sequência boa de 4 ou 5 jogos, contra adversários que estavam na parte debaixo da tabela, quando começou os jogos contra maiores, se perdeu.
O primeiro erro grave de Fernandão foi tirar Índio do time no GreNal, logo o Índio, maior goleador do clássico e símbolo do Inter, para colocar Juan, que acabou falhando no gol que gerou a derrota.
Diego Forlán, tão festejado na sua chegada, e com razão, não conseguiu mostrar seu futebol, assim como Juan, que jogou 2 jogos e se machucou, continuando fora de combate até hoje.
Na volta do segundo turno, com a volta de D'alessandro o time venceu o Flamengo no Beira Rio e empatou com o São Paulo fora, perdendo o gringo por expulsão para o jogo seguinte contra o Fluminense em casa, partida em que o time perdeu. 
Os erros continuaram, com escalações confusas o time foi caindo em desgraça com a torcida, até o jogo contra o Sport, onde o treinador Colorado colocou tudo o que se conversa internamente para a imprensa, cobrando publicamente seus jogadores.
O jogo seguinte foi contra o Bahia, onde seus jogadores deram a resposta, mas era contra o Bahia, um time limitado.
Ontem contra o Cruzeiro, Fernandão mostrou toda sua inexperiência ao não poder contar com seu principal meia, e colocar um volante no seu lugar, recuando o time, e deixando de fora do banco o único jogador com característica semelhante a do Argentino, João Paulo.
Sem contar que Fernandão, ou Luciano Davi, deveria ter chamado Dátolo de Porto Alegre imediatamente na hora que D'alessandro sentiu o desconforto na sexta.

Tentei fazer uma retrospectiva e entender um pouco do que se passou nesse ano perdido pelo Inter, e chego a conclusão que além de muita inexperiência, tivemos um ano em que as convocações para amistosos idiotas nos tiraram nosso principal centroavante de mais da metade dos jogos do Inter no Campeonato Brasileiro, e juntamente com as lesões chegaram a tirar até 8 jogadores titulares várias partidas ao longo do ano.

Com muita sorte ainda temos chance de conquistar a quarta colocação no Campeonato, e rezar para nenhum clube Brasileiro ganhar a Sul Americana.
O time tem qualidade, mas na minha opinião é começar a preparar o ano de 2013, seja com Copa do Brasil e Brasileiro, por que 2012 está difícil.
E ainda não sabemos se no próximo ano poderá ter jogos no Gigante. 
Uma boa semana a todos.







As Vaias que só atrapalham.

O TIME PRECISA DESSA TORCIDA, NÃO DOS BADERNEIROS



Não é de agora que venho falando nessas vaias que incomodam o time dentro do Beira Rio, deixando o time desestabilizado, principalmente os jovens que estão subindo e os mais fracos, como Jajá e outros piores ainda. Os caras já são ruins, aí vaiam no primeiro erro do jogo, acabam com eles....
Mas isso não é só esse ano que vem acontecendo, desde 2007 que qualquer jogo que o time não vai bem, a vaia come ainda no primeiro tempo. Um exemplo que ficou marcado na minha memória foi o  jogo entre Inter x AtléticoGO, 3 dias (isso mesmo, eu disse TRÊS DIAS) após o Inter  ser BI CAMPEÃO DA AMÉRICA, time misto, pois alguns titulares tinham sido poupados, com 30 minutos do primeiro tempo já se ouvia vaias para o time...
Colorados, vocês que tem mais de 20 anos, por favor, puxem um pouquinho na memória dos anos 90, e início dos anos 2000, a gente torcia pra Serginho Messias, Celso, Fabio Pinto, Luis Claudio, Zózimo, Marcão, Leonardo Manzi, Jefferson Feijão, Eros Peres, posso continuar se quiserem, daí vai ter umas 4 folhas de post... Tivemos treinadores como Zé Mario, Volmir Louruz, Procópio Cardoso,  Joel Santana... Pra quem torce pro Inter e tem menos de 20 provavelmente não vai lembrar dessa fase desgraçada que tivemos, onde qualquer jogo de campeonato Brasileiro contra times maiores, nós colocávamos 40 mil pessoas no estádio, e incentivava o tempo todo, do primeiro ao último minuto, poderia estar perdendo, mas a torcida fazia a sua parte, e depois do jogo sim, tinha protestos pacíficos no portão 8.
Estou escrevendo tudo isso para mostrar minha indignação com os fatos dessa sexta feira, onde baderneiros, e isso são BADERNEIROS, não torcedores, gente que não tem o que fazer, que não trabalha, que fica pensando só em ter vantagem em cima dos outros, sem caráter nenhum, que vão ameaçar pessoas... Por que não vão sozinhos? Pq são BADERNEIROS, e pessoas assim só ficam MACHOS, QUANDO ESTÃO EM GRUPOS, POR QUE SÃO COVARDES...
Estão nos colocando no nível de torcidas de marginais como Corinthianos, Palmeirenses e Gremistas, que estão acostumados a invadir treinos e ameaçar seus jogadores...
Não é assim que nossos jogadores, nosso patrimônio, nossos craques irão jogar mais.
Isso só tumultua mais ainda o clube em crise.
Por favor, não façam mais isso, vocês estão estragando a imagem da nação Colorada, que xinga, grita, e reclama, mas lá no estádio, no calor do jogo, não com "protestos" mal intencionados, com o propósito de fazer baderna e agredir pessoas, isso não pode mais acontecer.
Essa mesma diretoria que vocês estão querendo expulsar do Beira Rio, já segurou D'alessandro, Leandro Damião e Kléber, buscou jogadores como Dátolo, Forlan, Juan, Rafael Moura e outros...
Errar todos erram, mas tenho certeza que nossos dirigentes erram tentando ajudar.
Também acho que aconteceram erros, que não era a hora de Fernandão assumir o grupo, mas, com a liderança do nosso capitão da Libertadores, ele pode dar a volta por cima sim...
Não sou melhor que ninguém, não quero me aparecer aqui, mas quem me conhece sabe que não falto jogos no Beira Rio, não vaio ninguém, tento inclusive dar meu apoio aos jogadores indo lá na concentração apenas esperar eles passarem para o ônibus, tentando passar o carinho da nossa imensa
torcida.
Mais uma vez vou registrar meu APOIO ao grupo Colorado, que, aconteça o que acontecer, continuará vencedor... E tenho certeza que a mudança começará nesse domingo, contra o Flamengo, no Beira Rio, com a volta do nosso MAESTRO D'alessandro, que vai fazer o time jogar mais e ajudar o Forlán a marcar o seu primeiro gol e deslanchar.
Um ótimo setembro a todos...


Rafael Murillo Rodrigues

Inter vence Sport e se aproxima dos líderes.

Damião deixou o seu em Recife



   Em uma tarde que o time não foi brilhante, mas aproveitou a ruindade do adversário, o Colorado ganhou sua primeira partida fora de casa e se aproximou da ponta de cima da tabela.
   Com o meio campo mais disposto, e com o acréscimo de Kléber, voltando de lesão, o Inter começou bem a partida, mas não chegava na área do Sport. Mesmo com mais volume de jogo, a primeira chance foi dos Pernambucanos, com Felipe Azevedo, em um belo chute de fora da área e a bola passou centímetros do ângulo de Muriel.
   Após ameaçar uma pressão, o Colorado chegou ao primeiro gol aos 13 minutos do primeiro tempo, com Elton fazendo grande passe para Oscar, que recebeu a bola e bateu para o meio da área, mas antes de Dagoberto chegar na bola, o zagueiro Bruno Aguiar mandou a bola contra o patrimônio, fazendo gol contra.
   O gol deixou o fraco time do técnico Vagner Mancini mas nervoso ainda, e não acertava mais nada. O Inter foi controlando a partida e empilhando chances de gol, como aos 22 minutos, com Oscar deixando o incansável Guiñazu na cara do gol, mas, como todo mundo sabe que não é especialidade do Argentino, a bola saiu fraca, facilitando a defesa do goleiro Magrão.
   Logo em seguida Kléber e Oscar tiveram a chance de marcar, quando o lateral bateu forte, rasteiro, e o goleiro deu rebote, mas o meia estava mal colocado e tocou por cima.
   O Sport ainda teve a chance de empatar a partida com Reinaldo, que invadiu a área a dribles mas na frente do gol isolou a bola.
   O Inter chegou ao segundo gol com Leandro Damião, após linda troca de passes de D'alessandro, Oscar e Guinãzu, que só tocou para o meio para o centroavante Colorado, já sem goleiro, mandar para o fundo das redes e dar números finais a partida.
   No início do segundo tempo o Leão da Ilha não conseguiu jogar e o Inter ainda teve chances com Damião e Dagoberto, parando nas mãos do goleiro adversário.
   O jogo estava tão fácil que Dorival colocou M. Aurélio no lugar de D'alessandro, e o reserva ainda fez uma boa jogada, deixando Guiñazu na cara do gol para perder novamente a chance.
   Um destaque especial para Guiñazu e Kléber, que foram muito bem na partida e também para Elton, que deu conta do recado no meio, não deixando a torcida sentir saudade de Sandro Silva, que está forçando sua saída do Beira Rio.
   Com a vitória o Colorado foi para o 7° lugar, com 11 pontos. No próximo domingo o Inter segue no Nordeste, dessa vez vai encarar o Bahia, do nosso eterno ídolo Paulo Roberto Falcão, com a chance de encostar de vez nos líderes do campeonato Brasileiro.
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